terça-feira, 16 de junho de 2009

"Now, father, you're living in the past. This is the 14th century!"


Esqueci de um filme importante do feriadão.

No dia dos namorados, jogada no sofá, tossindo de maneira a assustar a cachorra, zapeava canais da tv paga. Parei no Disney Channel porque passava uma propaganda da Bela Adormecida. Fiz "uónnnn, que fooofo!" e, para meu espanto, veio a legendinha "a seguir".

Dei um gritinho e pensei no quão perfeito era estar de várzea e acabar assistindo ao clássico da Disney A Bela Adormecida (Sleepy Beauty, 1950). Convidei mamãe, que se acomodou na poltrona ao lado e entramos, embevecidas, naquele mundo de fantasia, música, cor.

Bom voltar pra ele...



segunda-feira, 15 de junho de 2009

Desventuras na cama


Meio kinky esse título, mas é só porque eu passei meu feriadão na cama mesmo. Tomando remédio e tentando me recuperar. Não tive grande sucesso, mas vá lá. Ao ficar trancada no quarto e, consequentemente, longe da televisão da sala e do aparelho de dvd (domínio exclusivo de papai), resolvi botar minhas velhas VHS pra funcionar.

Sempre bom rever o que a gente ama.

Deixei O silêncio (Sokout, 1998) lá parado (ainda) porque queria algo mais leve e divertido. O que escolhi? Não fugi do óbvio: Assassinos por natureza (Natural Born Killers, 1994). Pra mim é leve e divertido, ok? Até porque precisava ouvir de novo minha frase preferida: I know you do, baby, and I've loved you since the day we met, de uma Mallory de cócoras fazendo xixi.

Um dos trailers era o de Entrevista com o vampiro (Interview with the vampire, 1994), que encontrei em dvd no dia seguinte e encarei como um sinal para adquiri-lo. Minha mãe fez cara de nojinho e disse "filme de vampiiiiiiro?", mas ela acreditou quando eu disse que era bom. Mesmo com a sofrível atuação do Brad Pitt.

Tentei assistir a Vida de inseto (A bug's life, 1998), mas peguei no sono. Vi pelo menos a folha interrompendo a fila e a formiga ficando doida. E as asas da lagarta nascendo. Perdi o meio. E aquele gafanhoto-chefe malvadão é muito feio. Assusta mesmo.

Nos dias seguintes, assisti Quanto mais idiota melhor 2 (Wayne's World 2, 1993), uma pedida perfeita pra rir sem quantia. E ouvir novamente a grande história de Del Preston sobre a vez em que matou um comerciante e seu filhos com seus próprios sapatos, mas conseguiu os M&M marrons pro Ozzy.

Em clima musical, continuei com Quase famosos (Almost famous, 2000), encantada por Penny Lane e suas bandmates (e não groupies). E pelo inimigo escrevendo sobre música. E Truman Capote sendo Lester Bangs. E I am a golden god no topo do telhado. Last words: I'm on drugs!, e o gordinho toooodo animado comemorando. E a Tiny Dancer.

Seguindo orientações e dicas, assisti a Diário de uma paixão (The notebook, 2004) na tv aberta. Eu já tinha visto, pelo menos uns trechos. Nada de espetacular, mas bem bonitinho. Mais um daqueles filmes responsáveis por estragar nosso imaginário de menina.

Sosseguei o facho, mas não assisti a muitos filmes que deveria. Próxima vez, destrono papai e assumo o comando do dvd. Aposto que a primeira coisa que vou assistir é meu novo dvd de Assassinos por natureza...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Lamento do gafanhoto


Choro de tristeza e digo adeus a David Carradine com muito pesar.

E prometi a mim mesma que não faria nenhuma piada relacionando a morte dele à Kill Bill.

Até agora, tudo certo.

Sentirei sua falta, gafanhoto...