quinta-feira, 14 de maio de 2009
"Young boys should never be sent to bed... they always wake up a day older"
Recomendado por um menino doce, resolvi tomar vergonha na cara e assistir um dos meus presentes de aniversário. Vi em duas parcelas, mas consegui.
Em Busca da Terra do Nunca (Finding Neverland, 2004) é realmente uma belezura. Esse menino me falou maravilhas, que era tudo lindo, que era mágico. Ele definiu assim. Eu concordei rapidamente. Nesse filme, Johnny Depp representa o autor de Peter Pan, James Matthew Barrie, em uma história fantástica sobre imaginação e fé.
Autor fracassado de peças de teatro, ele conhece a inspiração por meio de uma viúva (Kate Winslet) e seus quatro filhos, crianças muito criativas e ávidas por felicidade. Barrie se envolve e cria um laço fortíssimo com a família de coração partido e logo traz a fantasia de volta àquele lar.
Ele cria mil e uma histórias, atiça a curiosidade das crianças, como uma grande roda de imaginação. Gira gira gira. Ele oferta, ele retira, ele aproveita, ele doa. Uma criança em especial é a mais introvertida, a que mais sente a morte do pai, e é com ela que Barrie mais se identifica. O escritor vê em Peter (Freddie Highmore, o mesmo de A Fantástica Fábrica de Chocolate do Tim Burton) o menino que não quer crescer, que já enfrentou dores o suficiente. Aquelas crianças merecem alívio e beleza, não a dureza da vida adulta.
Assim, o filme encanta com a imaginação e com a máxima de que quando se acredita, tudo se pode. E assim é criada a Terra do Nunca, onde todos são convidados à mais pura felicidade e à uma magia sensivelmente encantadora. Já aviso que a gente chora pra dedéu. Bem, pelo menos eu. Sou chorona mesmo. Mas é uma bela história, que nos clama pela inocência infantil e pela fé. Em nós mesmos. Assim sim movemos montanhas.
Assinar:
Postagens (Atom)
